Câmbio CVT transforma Captur

20/06/2017

NITERÓI (RJ) - O Renault Captur ganha competitividade. Agora, o SUV traz a opção do câmbio X-TRONIC CVT, uma evolução tecnológica que proporciona mais conforto aliado à economia de combustível.

A nova transmissão está disponível no Captur 1.6 SCe. O casamento do câmbio continuamente variável – que tem opção de seis marchas simuladas - com o novo motor 1.6 SCe proporciona um rodar mais suave e silencioso. A suavidade vem do fato de este câmbio não ter trocas de marchas, o que elimina os trancos observados nos outros sistemas de transmissão. Além disso, o motor pode ser mantido em rotação constante, auxiliando no menor consumo de combustível.

Com a oferta do câmbio CVT, o Captur amplia sua gama de versões. Há agora duas opções de motorização e três de câmbio: O 1.6 SCe manual, o 1.6 SCe X-TRONIC CVT e o 2.0 16V automático para quem procura mais desempenho.

O QUE É CÂMBIO CVT?

O CVT (Continuously Variable Transmission) oferece relações de marcha continuamente variáveis, ou seja, tem ‘marchas infinitas’. O maior diferencial em relação a um câmbio automático tradicional é a ausência de engrenagens. Como característica, este câmbio é econômico e permite aceleração contínua, sem trancos, o que dá a impressão de que o carro nunca troca de marchas.

Seu funcionamento acontece da seguinte forma: uma correia metálica liga duas polias com sulco em forma de “V” e largura variável. A primária, também conhecida como condutora, recebe o torque do motor, enquanto a secundária transmite ao diferencial. Cada polia tem dois cones que podem se afastar ou se aproximar por meio de um sistema hidráulico, diminuindo ou aumentando a largura do canal onde passa a correia. De acordo com a demanda do motorista, este afastamento ou aproximação dos cones aumenta ou reduz a velocidade do carro.

Quando os cones estão juntos, o canal fica mais estreito e o raio da polia aumenta. Em marcha reduzida, a polia primária apresenta um raio menorNo câmbio CVT, as seis marchas são acionadas virtualmente., enquanto a polia secundária fica com raio maior. Na medida em que o carro acelera, o movimento das polias se inverte e a relação de marcha fica maior. A distância entre as polias é fixa. Assim, o câmbio X-TRONIC CVT apresenta uma infinidade de marchas entre as menores e maiores relações.

O câmbio X-TRONIC CVT proporciona mais conforto, especialmente quando dirigimos nos centros urbanos, é menor consumo de combustível. Um de seus diferenciais é um software de gerenciamento que dá a opção ao condutor de reproduzir seis marchas virtualmente. A transmissão X-TRONIC CVT oferece a possibilidade de troca manual na alavanca de câmbio. A opção traz vantagem em performance, especialmente nas ultrapassagens e arrancadas.

A economia de combustível é resultado das relações de marchas mais longas em comparação a outros câmbios. Além disso, traz um sistema avançado de correia e polia e uma bomba de óleo menor.

O câmbio X-TRONIC CVT é menor e mais leve, permitindo que o conjunto mecânico seja 10% menor e 13% mais leve. Além disso, como neste câmbio as polias não entram em contato com o óleo, se obteve a redução do nível de atrito em 30%.

A caixa que equipa o Captur é produzida pela Jatco, empresa da Aliança Renault-Nissan. Esta transmissão continuamente variável já equipa dezenas de modelos em todo o mundo.

Segundo previsões do fabricante a opção do câmbio X-TRONIC CVT, que proporciona ainda mais conforto aliado à economia de combustível, representará 60% das vendas do Captur.

O Captur tem garantia de fábrica de três anos ou 100 mil quilômetros rodados, prevalecendo o que ocorrer primeiro.

Clientes que optarem pelo financiamento via Banco Renault têm cinco anos de garantia total. O plano de manutenção do modelo prevê revisões periódicas em intervalos de 10.000 quilômetros ou a cada ano de uso.

Os preços sugeridos do Captur começam em R$ 78.900, para a versão 1.6 manual chegando a R$ 91.900 para a 2.0 automática. Equipado com o novo câmbio CVT e motor 1.6 duas versões entram em oferta aos preços de R$84.900 e R$88.400.

(*) Viajou a convite da Renault do Brasil

Fábio Doyle (*)