Novo Aircross tira C3 Picasso de linha

24/11/2015

Porto Real (RJ) - A Citroën do Brasil apresentou hoje (24/11) a nova geração do Aircross, produzido na fábrica PSA - Peugeot Citroën no Rio de Janeiro. O investimento no projeto, que teve início em 2013, foi de R$ 150 milhões, informou Carlos Gomes, CEO do grupo PSA no Brasil.

A chegada do novo Aircross, que estará disponível nas redes a partir da próxima semana, representa o fim do C3 Picasso, que foi substituído pelas versões de entrada do Aircross, que não traz o estepe acoplado à porta traseira.

Se o cliente quiser o Aircross nas versões mais equipadas terá de levar no pacoteVersão de entrada do Aircross, sem o estepe visível, custa abaixo de R$ 50 mil o pneu estepe visível. Isso, no entanto, poderá ser alterado se o mercado assim desejar, ressalltou Paulo Solti, diretor geral da Citroën do Brasil. A Citroën acredita que o pneu estepe visível é ainda desejado por aqueles que querem as versões mais equipadas.

O desenvolvimento do estilo leva a assinatura da equipe de design Citroën da América Latina, único mercado onde o Aircross é vendido, informou Daniel Nozaki gerente de design e criação . Traz agora farol diurno em led e luz de setas inseridas dentro dos farois dianteiros, novo para choque dianteiro, grade com Chevron mais fina e reestilizada. O ângulo de ataque é de 23 graus, para que o motorista dirija com a certeza que não irá raspaPainel do novo Aircross foi redesenhado privilegiando a amplituder a frente do veículo em rampas de garagem e irregularidades na pista. A lateral recebeu novas molduras da caixa de roda, é também novo o para choques traseiro com luzes de neblina e ré integrada à peça. O interior  foi também remodelado com painel de instrumentos que dá sensação de amplitude. O acabamento é em couro com detalhe que lembra as calçadas de Ipanema. O Aircross vem equipado com telAircross passou por resstilização e ganhou novas tecnologiasa touch screen de sete polegadas, camera de ré, telefonia, bluetooth, entrada USB jukebox de 16 gb, navegador GPS e solução mirrorscreen que permite duplicar os itens do celular na tela. Na versão top de linha o acabamento é em couro (sintético) e nas demais em tecido.

A oferta de motores continua com o 1.5 de 93 cv e o 1.6 de 122 cv, a transmissão pode ser a manual de cinco velocidades ou automática de quatro. Esta última, para a versão com motor 1.6 teve as marchas reescalonadas para otimizar o conforto, desempenho e consumo, informou Renato Sollito Chefe de produto. Outra novidade é a direção elétrica progressiva e novo acerto no sistema de suspensão.

Os preços do novo Aircross mantém-se inalterados em relação à geração que substitui, informou Laurent Barria, diretor de marketing. A expectativa da Citroën é que o mix de vendas da nova geração do Aircross será de 70% para as versões superiores (com pneu atrás) e 30% para as versões de entrada, que substituem o C3 Picasso. Analistas do setor suspeitam que, muito antes do que o fabricante imagina, a marca será obrigada pelo mercado a transformar o pneu estepe traseiro, que já caiu em desuso, em item opcional para toda a linha do Aircross.

O modelo chega nas seguintes versões e preços:

Manual Start 1.5 - R$ 49.900 (sem pneu atrás)

Manual Live 1.5 - R$ 53.990 (sem pneu atrás)

Auto Live 1.6 - R$ 58.990 (sem pneu atrás)

Manual Feel 1.6 - R$ 58.990

Auto Feel 1.6 - R$ 63.990

Auto Shine 1.6 - R$ 69.290

No teste drive organizado pela Citroën na região sul fluminense, rodamos 83 quilômetros com um Aircross versão Auto Live 1.6 (sem pneu atrás), por trechos de asfalto e trilhas de terra. O carro teve comportamento dinâmico adequado ao que se propõe, o espaço interno é excelente para um carro do segmConsumo foi de 7,29 km/l (etanol) após rodar 83 quilômetros por trechos misto de asfalto e trilhas de terra.ento B, suspensão bateu um pouco nas trilhas de terra, mas tudo dentro da normalidade. A direção elétrica é macia e ao mesmo tempo segura. O acabamento, com revestimento em tecido nessa versão é também condizente com um carro com preço abaixo de R$ 60 mil.

No trajeto o consumo médio registrado pelo computador foi de 13,7 litros por 100 quilômetros ou 7,29 km/litro.

(*) Viajou a convite a Citroën do Brasil

Fábio Doyle (*)